Teste os seus conhecimentos na base destas Lista 2 resolvida sobre a Teoria de Conhecimento – Lista 2 de Exercícios sobre a Teoria de Conhecimento
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A perspetiva ontogenética do ato de conhecer se refere ao desenvolvimento do conhecimento ao longo da vida de um indivíduo, desde o nascimento até a idade adulta.
Um exemplo concreto é o processo pelo qual uma criança aprende a identificar e nomear objetos ao seu redor à medida que cresce, começando com objetos simples como brinquedos e gradualmente expandindo seu vocabulário e compreensão para objetos mais complexos e abstratos.
Segundo a perspectiva fenomenológica do conhecimento, quando o sujeito cognoscente está fora de sua esfera, ele se engaja em um processo de “redução fenomenológica”, no qual ele suspende temporariamente seus preconceitos e pressupostos para se abrir a uma experiência direta e imediata com o mundo.
Isso envolve uma atitude de desapego em relação ao conhecimento prévio e uma disposição para perceber e compreender o mundo como ele se apresenta, sem filtros ou interpretações prévias.
O antagonismo entre o empirismo e o racionalismo foi condicionado principalmente pelas diferentes abordagens em relação à origem e à natureza do conhecimento. Enquanto o empirismo defende que o conhecimento deriva da experiência sensorial e da observação empírica, o racionalismo sustenta que o conhecimento é obtido através da razão e da dedução lógica, independentemente da experiência sensorial.
Essas visões contrastantes sobre a fonte e os fundamentos do conhecimento levaram ao antagonismo entre as duas correntes.
Dois nomes importantes do empirismo são John Locke e David Hume. Locke enfatizou a importância da experiência sensorial na formação do conhecimento, enquanto Hume questionou a possibilidade de conhecimento objetivo e enfatizou a natureza subjetiva das percepções humanas.
Do racionalismo, dois nomes significativos são René Descartes e Baruch Spinoza. Descartes defendeu a primazia da razão na busca pelo conhecimento verdadeiro, enquanto Spinoza desenvolveu uma abordagem racionalista para a compreensão da natureza e da existência.
Auguste Comte propôs uma perspectiva da classificação das ciências conhecida como “positivismo”, na qual as disciplinas científicas são organizadas hierarquicamente com base em seu grau de complexidade e generalidade. Ele dividiu as ciências em três grupos principais: as ciências físicas (como física, química e astronomia), as ciências biológicas (como biologia e fisiologia) e as ciências sociais (como sociologia e psicologia).
Comte argumentou que as ciências sociais deveriam ser a última etapa do desenvolvimento científico, pois são mais complexas e abrangentes, construídas sobre os princípios das ciências físicas e biológicas.
Ciência normal refere-se ao período em que a comunidade científica trabalha dentro de um paradigma estabelecido, resolvendo problemas de acordo com as diretrizes e pressupostos desse paradigma. Um paradigma, por sua vez, é um conjunto de crenças, valores e técnicas compartilhadas que definem as fronteiras da pesquisa aceitável em uma determinada área.
Durante a fase de ciência normal, os cientistas estão envolvidos em atividades de pesquisa que visam resolver problemas específicos dentro dos limites do paradigma estabelecido. Eles seguem métodos e procedimentos aceitos pela comunidade científica, trabalhando para aprimorar e expandir o conhecimento dentro dos parâmetros estabelecidos pelo paradigma dominante.
Isso pode incluir experimentação, observação, modelagem teórica e análise de dados, tudo dentro do contexto do paradigma em questão.
Anomalia, no contexto da ciência, refere-se a observações ou fenômenos que não podem ser explicados ou reconciliados dentro do paradigma científico existente. Essas anomalias desafiam as previsões ou explicações fornecidas pelo paradigma vigente e podem indicar a necessidade de revisão ou substituição desse paradigma.
A consequência da situação de crise na ciência é um período de intensa reflexão e revisão dos fundamentos teóricos existentes. Durante uma crise científica, a comunidade científica é confrontada com anomalias persistentes ou falhas no paradigma estabelecido, levando a uma falta de consenso sobre como avançar. Isso pode levar a um período de questionamento generalizado, disputas teóricas e rivalidades entre diferentes abordagens ou escolas de pensamento.
No entanto, a crise também pode ser vista como uma oportunidade para o surgimento de novas ideias e teorias, eventualmente resultando em uma revolução científica e na adoção de um novo paradigma.
Durante a fase de “ciência extraordinária”, os paradigmas podem perder força devido à acumulação de anomalias que desafiam sua capacidade de explicar fenômenos observados. Essas anomalias podem minar a confiança na validade do paradigma existente, levando os cientistas a questionar suas premissas fundamentais e a buscar alternativas.
Além disso, a emergência de novas descobertas, teorias ou abordagens que oferecem explicações mais abrangentes ou precisas para os fenômenos observados pode enfraquecer ainda mais a posição do paradigma estabelecido, levando à sua eventual substituição.
A substituição de paradigmas tem implicações significativas para a comunidade científica e para a prática científica como um todo. Em primeiro lugar, ela pode levar a uma reestruturação fundamental das teorias, métodos e práticas aceitas dentro de uma determinada disciplina ou campo de estudo.
Isso pode abrir novas áreas de pesquisa, expandir o escopo da investigação científica e promover o desenvolvimento de novas tecnologias e aplicações práticas.
Além disso, a substituição de paradigmas pode ter impactos sociais, políticos e econômicos, especialmente se a nova abordagem científica desafia crenças arraigadas, instituições estabelecidas ou interesses econômicos dominantes. Pode levar a mudanças na alocação de recursos para pesquisa e desenvolvimento, influenciar políticas governamentais e regulamentações, e até mesmo afetar a forma como o conhecimento científico é ensinado e disseminado na sociedade.
Por fim, a substituição de paradigmas pode inspirar debates e controvérsias dentro da comunidade científica, à medida que diferentes interpretações e abordagens competem pela aceitação e legitimidade. Esses debates podem ser saudáveis e produtivos, estimulando o progresso científico e a inovação, mas também podem criar divisões e tensões entre os cientistas e as instituições envolvidas.
ListaS DE Exercícios sobre “Teoria de Conhecimento”
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